Compaixão: A publicidade de perfume e a natureza
Julho de 2018 A publicidade sempre vendeu produtos acompanhados de sensações. As propagandas de carro projetam os consumidores até situações a partir das quais desejos e falhas do subconsciente podem ou não ser resolvidos, dependendo da condição financeira do cliente. As produções publicitárias de marcas de perfume fazem o espectador “flutuar” ao “ver um aroma” não aspirado, emergindo à “flor da pele” emoções e carências afetivas. Este nicho de mercado usa o marketing da natureza a fim de atrair sensacionistas em aromas e essências provenientes de flores, óleos naturais e madeiras extraídas de projetos de exploração de ecossistemas ou de reflorestamento. Uma nota publicitária publicada numa revista mensal foi mais além, forjando a ideia de que as marcas competem entre si para proporcionar a sensação de um “flutuar mais alto”. Dizia o texto: “Imagine um passeio pelo campo depois de uma tempestade, com notas frescas de hortelã, cipreste, cera de abelha, camomila, louro, incenso e um